Pedro Manuel Silva (Portugal 1974) licenciou-se em Arquitetura pela Universidade Lusíada de Lisboa. Após a conclusão do curso é convidado pelo arquiteto Alexandre Marques Pereira (Lisboa, 1962) para trabalhar no projeto da Biblioteca Municipal de Sintra. 

Nos anos seguintes, nos ateliers da Rua dos Remédios e do Largo do Carmo, colabora com os arquitetos Philip Cabau, Manuel Taínha, Fernando Bagulho e Cristina Salvador (Atelier do Chiado) nos projetos das instalações da Ar.Co em Almada, do edifício EPUL Jovem no Martim Moniz, da Casa Garrett na Rua Saraiva de Carvalho e do Edifício ESCOM em Luanda, entre outros.

Em 2004, como bolseiro da Fundação da Juventude, desenvolve um trabalho sobre a cidade de Viseu intitulado “Viseu no Pós 25 de Abril - Uma leitura da cidade através da divisão e organização do solo”. Elaborado sob a orientação de Álvaro Domingues e Nuno Grande, trabalho que viria a ser publicado no livro Cidade e Democracia - 30 anos de Transformação Urbana em Portugal.

Em Oliveira de Frades, em 2007, estabeleceu a sua própria prática e, em 2009, funda o atelier psaa arquitetura, onde, desde então, tem vindo a produzir diversos trabalhos na área da arquitetura. Destacam-se o Centro Social de Arcozelo das Maias, empreendimentos turísticos na serra do Caramulo e habitações (novas e reabilitações) em Oliveira de Frades, Vouzela e Viseu.

Paralelamente, mantem atividade docente como professor do ensino básico tendo sido, em 2012, convidado pelo arquiteto António Carvalho (Ph.D in Architecture - IST) para professor assistente do curso de Arquitetura da Universidade Católica em Viseu.

Neste período frequenta o Mestrado em Criação Artística Contemporânea na Universidade de Aveiro tendo concluído a parte curricular com média de 15 valores. Neste contexto, integra o “coletivo uvba”, com trabalhos apresentados na Binaural (Macieira - São Pedro do Sul) e no concurso internacional “ Performance Architecture “ para a Capital Europeia da Cultura - Guimarães 2012

Em 2014 é selecionado para participar no projeto Homeland da representação portuguesa na 14.ª Exposição Internacional de Arquitectura integrada na Bienal de Veneza. Esta participação foi comissariada pelos arquitetos Pedro Campos Costa e Alessia Alegri e produzida pela Trienal de Arquitectura de Lisboa.

Entre 2015 e 2017, em Oliveira de Frades, continua a desenvolver projetos de habitações e equipamentos, com destaque para a obra de reabilitação do Quartel da GNR e o projeto de reabilitação do Cineteatro de Oliveira de Frades. (...)

De assinalar ainda, em 2016, a participação no debate Património e Identidade: o que se vê através da arquitectura? a convite dos comissários, Luís Tavares Pereira, Bruno Baldaia e Magda Seifert. Do painel de oradores fizeram parte a historiadora Dalila Rodrigues, o geógrafo Álvaro Domingues e o arquiteto João Mendes Ribeiro. (Habitar Portugal 12-14 | Jardins Efémeros)

Entre 2017 candidata-se à direção do Núcleo de Arquitectos da Região de Viseu tendo assumido a função de presidente durante o triénio 2017-2020. 

Entre 2021 e 2022 coordena o projeto Sem Adubos - Sustentabilidade e Economia Circular tendo sido selecionado no âmbito do Programa Bairros Saudáveis, um programa público, de natureza participativa, para melhoria das condições de saúde, bem estar e qualidade de vida em territórios vulneráveis.

Entre 2020 e 2023 integra os orgãos sociais da Ordem dos Arquitectos como secretário do Conselho Diretivo Regional Centro, tendo ficado responsável pela área da comunicação, assumindo em 2022 a coordenação editorial do catálogo "Arquitetura em Contexto Rural".

Atualmente, com projetos e obras a decorrer nas mais variadas escalas e programas, exerce simultaneamente funções de avaliador da propriedade urbana no serviço local da Autoridade Tributária e Aduaneira.

É membro da Ordem dos Arquitectos desde 1998.




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